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Toda Hist​ó​ria pela Frente

by Kaatayra

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Ryan
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Ryan Hands down one of the most unique black metal albums ever. But honestly, calling it just "black metal" is a disservice to this piece of art. The seamless mixture of black metal with Brazilian folk and even some ambient and psychedelic bits is second to none. One of the best all around metal experiences you can ever hope to have. Favorite track: Toda Mágoa do Mundo.
Waldmark
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Waldmark One of my favorites I was lucky to find and add this year to my collection
Thanks enormously !
Jordan Vauvert
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Jordan Vauvert Quand bien même je ne sais pas précisément le propos porté par Kaatayra dans cet album, un aspect est indéniable : on se laisse porter dans cette odyssée sylvestre dès la première seconde. Caio Lemos allie une certaine agressivité avec un sens du sublime, tout cela pour inviter à une transe en lien avec la nature. La longueur des pistes (culminant à 26 minutes pour la plus longue) participe à installer une ambiance qui absorbe l'esprit. Écouter Toda História pela Frente est indispensable ! Favorite track: Miséria da Sabedoria.
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1.
Toda luz que me faz entender o que passou O escuro é o pai dos meus sonhos, a luz o abraçou. Luz é parida e do escuro traz verdade; a terra desconquistada atravessando corações, tamanha a gana por viva essência. Errantes, no som lhes abrigaremos junto aos encantos de antigas formas que de longe vieram rugir novamente a liberdade dos organismos coletivos, Lavar com marés a treva do homem e da mulher. Lavar com marés a luz de ontem. Vou sem desejos enterrados aonde o passado não sangra pra tarde queimar minhas dores, e ouvir o brado dos raios, e sonhar meus sonhos perdidos aqui. Deixei pelo caminho o peso dos meus rastros – vi luz se entregar às sombras, choros rompendo aos sopros, às vidas perdidas ao nunca na longa morte dos dias. Ante cegas iras pulsa o absurdo, âmago onde fim só imaginam lá se encontra nossa última descida para saber novos sentidos, pertencer à sábia impermanência que nos chama.
2.
Há só noite em mentes ocupadas e nos corações que enxergam e anseiam os caminhos são incertos, mas, a vontade é certa. Porque a calma e a justiça não existem para todos. Exclusivas da primeira sorte dos que nascem podendo. Anseiam por toda história pela frente. A força vem das lamúrias incessantes que habitam os ouvidos E dos choros ancestrais, que avisam em sonhos, cada sinal de problema. Soam sem parar, no escuro e mesmo assim, tentam. Com a coragem dos desesperados. Toda mágoa do mundo cai do céu como chuva. Ninguém entende de onde vem Olhares para cima que vêem só abandono Esgotados, porém, vivos. Sonhos de um mundo morto Agora sem seus lares Vagueiam flutuando pelo cosmos e além. Sonhos de um mundo vivo Agora em nossas mentes Os corpos carregados Para luta até o fim.
3.
Em ruas, vielas, castelos Nas vivências ardidas de luta e dor, Há pilhas de palavras que desmonoram todas vezes que são ditas Quando esperam que a linguagem seja consciência praticada Que as batalhas de hoje se inspirem nas de ontem. Que caia o amontado de ilusões, Perdidos em arte, bagunçado em conhecimento. Pois, nada contempla o que é certo quanto o filho faminto. Que caia os muros. Que caia as fronteiras. Falácias abstratas demais para se agarrar. Os desejos, abstratos demais para se inspirar. As dores sim, reais demais para se esquecer. O sofrer que faz falta para alguns Cria sombra no pesar do dia a dia de outrem. Dia após dia. E a miséria da sabedoria desnortea o entendimento. A filosofia não vivida guia os corpos para falta de organização. As más concepções de causa e efeito é regra, como a mentira dos direitos. O fogo engolido em prol de nossa paz O silêncio dos desacordados O choro engolido em prol de falsa paz O barulho da mente, os corpos ansiosos O fogo destemido é por nossa paz Em confusão de entender a realidade, Joga-se no ar poesia perdida como esta. Bandidas entre linhas. Labirinto de símbolos E cada verso não faz sentido E o que é dito não é vivido, Muito menos sentido. Mas, tudo passará Vamos viver novas frases Novas palavras virão, Acompanhadas por ritmos Cantadas em terra justa Que toda história pela frente Se resuma em dança, Onde nenhuma voz é menor que outra.

credits

released August 18, 2020

Caio Lemos - Voz e Instrumentos
Arte da capa pintada por Bruna Macêdo. (@mtcansada)
Letra de 'O Castigo Vem a Cavalo' por Bruno Augusto Ribeiro (à quem agradeço pela companhia no processo de fazer esse álbum. é nós)

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Kaatayra Brasilia, Brazil

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