We’ve updated our Terms of Use to reflect our new entity name and address. You can review the changes here.
We’ve updated our Terms of Use. You can review the changes here.

Nascido Sob o Signo Incivilizat​ó​rio

by Kaatayra

supported by
remotest-cipher
remotest-cipher thumbnail
remotest-cipher A Master Craftsman Favorite track: Chama, Pólvora e Esperança.
Jordan Vauvert
Jordan Vauvert thumbnail
Jordan Vauvert No Ruidar da Mata que Mirra était déjà un album aussi rafraîchissant qu'exceptionnel ; Caio Lemos remet le couvert en sortant la même année ce second album, Nascido Sob o Signo Incivilizatório qui dépasse nos attentes. Si l'album est un petit peu plus court, les morceaux sont plus longs (l'immense "Chama, Pólvora e Esperança"...) permettant au génie brésilien d'atteindre des dimensions épiques. Kaatayra est une des meilleures choses qui soient arrivées au black metal atmosphérique, et de loin ! Favorite track: Chama, Pólvora e Esperança.
carnivaloftrees
carnivaloftrees thumbnail
carnivaloftrees I think this is where Kaatayra achieved the best "sound". It uses different genres but the melodies and arrangement of them make sure to keep the overall sound in the same range of atmosphere while making sure to dip in darker territories in some sections to create contrasts that don't seem as present in other albums. The metal sections are outstanding and they are accented by the ambience and beautiful artwork to push the atmosphere further and more clearly. Amazing album. Favorite track: Chama, Pólvora e Esperança.
more... more...
/
  • Streaming + Download

    Includes high-quality download in MP3, FLAC and more. Paying supporters also get unlimited streaming via the free Bandcamp app.
    Purchasable with gift card

      name your price

     

1.
não há mais chão firme para se aterrar os pés mares, lagos e rios de lama tomaram conta de todos os caminhos e de todas as moradas não há mais separação das águas. sem mais terra onde se cultiva esperanças e sonhos não me incomoda mais a imagem que vejo do maior pico devastada e sem cor o início está próximo os céus se recusam a deixar chover e gritam através de seus trovões : é o fim e o início horizontes não olham de volta para nós em suas vertigens os sopros que nos traziam boas novas carregam agora só silêncio horizonte, abismo e em tentativas desesperadas de ser reconhecido de voltar a origem somos jogados em espirais de memórias que descargam para a escuridão seco, infértil não somos um ciclo em que todos se pertencem os arautos do cinza e da fumaça se desalinharam de uma conexão cósmica inimigos surgiram que montam em outras costas humanos demais para meu gosto lutamos contra o tempo, uh!
2.
chove! chove fogo em cima do reino humano e todo o ar é pólvora cai, cai ácido sobre a pele civilizatória reis e rainhas degoladas deuses e mestras mortas fogo na babilônia! os gritos de desespero ecoam por todas as matas os humanos não estão sustentando a mente humana se desintegra em si mesmo e há sim, senciência nas coisas naturais que celebram o futuro próximo. pois o desmanche humano está por vir se da terra veio, para a terra retornará mas não antes da loucura em massa vir fogo na babilônia! tudo que foi erguido acabará em ruína e em chamas para a vida renascer tudo construído por humanos e humanas é certeza que vai desaparecer tão natural quanto a morte será o macaco nu por palavra enlouquecer anestesiados pela burocracia domesticados impedidos de crescer o ódio que surgiu de injustiça e avareza agora retorna em cada alvorecer os mares clamam pela guágua de todos os cantos para juntarem e fazer tudo inundar os vulcões riem pois derreretem cidades e corpos sem pena, tudo tem de morrer terremotos dançam de baixo da terra para alimentar o solo com defuntos de opressor ciclones desolam terras e casas em seus grandes assobios não demoram a chegar tempestades de areia escondem todos os vestígios virão, virão para nos enterrar um sol tão forte que apenas num piscar, num piscar, gozará ao nos pulverizar todos os barulhos ensurdecem homens e mulheres, a Força quer que tu vá se foder todos seres vivos que não são humanos esses sim, esses sim tem de permanecer a natureza por vingança e com toda sua força esmagará toda a civilização apocalipse ou fim do mundo chame como quiser não vejo a hora da mudança vir a ser se eu fosse desejar uma coisa na vida seria estar presente quando acontecer não há reencarnação ou vida após a morte para em outro plano a gente retentar o que foi erguido acabará em ruína e em chamas para vida renascer.
3.
4.
não se surrende a linguagem e às palavras venenosas controladas e limitadas artifício nojento fadado ao acaso carregada pelas ondas do progresso foi se embora casas, famílias e alimentos apagaram a trilha de caminhos à paz impediram a verdadeira vontade e intuição todas ferramentas e processos são navalhas que cortam (o que não sangra) mas que destroem o que já foram a ausência de sonhos correntes, mordaças e armas te anulam. amarram você de joelho te vedam e te surdam enquanto estupram terras natais ceifaram as árvores que se plantaram fizeram ponteiros de relógio para tacarem na boca de vulcões de aço minha esperança se chama pólvora minha esperança se chama fogo ela chama bomba quando se busca existir tão certo quanto a morte abraça-se a fome, o frio e o medo quando-se esquece a língua humana o escuro se torna mais claro (s rastejos da mata não alertam mais despede-se do ódio para com os semelhantes o espelho deixa de ser importante uma vez animal me transformei em humano os olhos não piscam mais a sede é de se construir ruínas fabricas em pó usinas no chão eletricidade desaparecida foda-se toda tecnologia) eu sinto falta de minha terra de meu lar onde não há guerra dos pelos crescidos e garras grandes subir árvores e cavar covas de presas de ser caçado e caçar de morrer envenenado do silêncio cantado por pássaros de chuvas que trazem a paz de todo o alimento colorido de vários serem meus abrigos e de céus não manchados.
5.
Deixe-me ir Preciso andar Vou por aí a procurar Rir pra não chorar Deixe-me ir Preciso andar Vou por aí a procurar Sorrir pra não chorar Quero assistir ao sol nascer Ver as águas dos rios correr Ouvir os pássaros cantar Eu quero nascer Quero viver Se alguém por mim perguntar Diga que eu só vou voltar Depois que me encontrar Quero assistir ao sol nascer Ver as águas dos rios correr Ouvir os pássaros cantar Eu quero nascer Quero viver Deixe-me ir Preciso andar...

about

músicas gravadas na primavera de 2019

credits

released November 17, 2019

Caio Lemos - voz e instrumentos.
Raíssa Geovanna Matos - vocais adicionais na quarta faixa.
Alessandro Moska - unhas de bode, conga, caxixi, triângulo e zabumba na terceira faixa.

license

all rights reserved

tags

about

Kaatayra Brasilia, Brazil

contact / help

Contact Kaatayra

Streaming and
Download help

Redeem code

Report this album or account

If you like Kaatayra, you may also like: